Desde então tua voz cantou-me uma canção novamente
Como um sopro de vento, baixa e fria
Como tua companhia em uma noite calada
Duas luas acesas, infiéis lamparinas
Teus olhos fitaram os meus e dançaram
Uma dança inquietante de amor perdido
E quantos olhos partidos nos restam ao amanhecer do dia?
Quantos garrafas esvaziarei?
Sonhos cruéis ao cair da tarde
Um amor covarde é sempre um amor vencido
Pela própria fraqueza de querer e não ter
De não ter lutado, mas ter perdido.
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